O receio dos investidores também tem vindo a ser amenizado por uma série de dados económicos lançados na semana passada, que mostraram uma inflação a arrefecer mais do que o antecipado pelos analistas. Os “traders” esperam pelos dados das vendas a retalho de maio, que vão ser lançados na terça-feira, bem como uma série de outros indicadores revelados ainda esta semana, que esperam vir a diminuir as reservas dos membros da Fed em relação a começar a cortar nas taxas de juro.
O Standard & Poor’s 500, “benchmark” para a região, avançou 0,77% para 5.473,23 pontos, e o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,95% para 17.857,02 pontos. Ambos os índices registaram máximos históricos durante a sessão (o S&P 500 nos 5.488,50 pontos, o Nasdaq nos 17.935,98 pontos) e de fecho.
Já o industrial Dow Jones também cresceu e fechou a sessão a subir 0,49% para 38.778,10 pontos.
As “megacaps” – empresas com elevada capitalização bolsista – impulsionaram os principais índices de Wall Street e levaram o setor da tecnologia a valorizar 1,6%. A Microsoft somou 1,31%, a Meta cresceu 0,49% e a Apple subiu quase 2% – depois de se ter juntado à euforia da inteligência artificial.
A empresa liderada por Tim Cook atingiu novos máximos históricos e fechou a sessão perto dos 3,33 biliões de dólares em capitalização de mercado, com cada ação a valer 216,67 dólares. Este é o valor mais elevado de qualquer empresa na história e consolida o avanço que a grande tecnológica registou nos últimos dias sobre a Microsoft e a Nvidia. Esta última acabou por fechar a sessão a recuar, embora tenha tocado num novo recorde durante a sessão – 133,73 dólares.
O otimismo continua a abundar em Wall Street e o Goldman Sachs reviu em alta a previsão de crescimento do S&P 500 até ao final do ano, de 5.200 para 5.600 pontos. Os investidores vão estar atentos a uma série de discursos de vários membros da Fed ao longo da semana, à procura de pistas sobre o futuro da política monetária.