Um pacto que preocupa os EUA e os seus aliados, não apenas pela possibilidade de a Coreia do Norte fornecer armas à Rússia, envolvida na guerra da Ucrânia, mas também a uma eventual transferência de tecnologia russa para Pyongyang, que permitisse à Coreia do Norte desenvolver o seu programa nuclear. É neste contexto que se enquadra a proposta de Moscovo a Washington para discutir a segurança global, mas que deverá “ser mais abrangente” e incluir a questão ucraniana.
“Estamos abertos ao diálogo, mas a um diálogo amplo e abrangente que cubra todas as dimensões [como os riscos nucleares], incluindo a dimensão atual relacionada com o conflito em torno da Ucrânia, relacionada com o envolvimento direto dos EUA neste conflito”, esclareceu o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.