Uma mãe, cujo filho ia tomar esta semana a segunda dose, foi surpreendida com a indisponibilidade de vacina. “Disseram-me que havia uma lista com várias crianças à espera, que não tinham previsão da chegada da vacina”, afirmou ao CM esta mãe, que pediu anonimato e se mostrou “preocupada” por o filho de 5 meses não ter recebido a segunda de três doses da vacina que protege contra a meningite e a pneumonia.
A Unidade Local de Saúde (ULS) de São José, admitiu ao CM ter havido, no fim de março, “insuficiência de stock de algumas vacinas, entre elas a Prevenar 13”, o que obrigou a “ratear os fornecimentos” aos centros de saúde em “abril e maio”. Mas garante que “desde o início do mês de junho”foi “normalizado o abastecimento de Prevenar 13”, e que esta semana “entrou em funcionamento o processo logístico centralizado no SUCH (Serviço de Utilização Comum dos Hospitais) de fornecimento de vacinas” aos centros de saúde. Só não se sabe quando ficará resolvido o problema.
Este problema ocorreu no período em que o fornecimento de vacinas aos centros de saúde passou das administrações regionais de saúde para as ULS. A Direção-Geral da Saúde confirmou a existência de “casos muito pontuais e temporários” como o de Moscavide, mas que não comprometem “o cumprimento dos objetivos do PNV.