A Comissão Federal de Comércio (CFC) dos Estados Unidos apresentou uma reclamação contra o TikTok e a ByteDance, uma empresa chinesa de tecnologia parceira daquela rede social. A queixa foi tratada pelo Departamento de Justiça e em causa estão casos de violações de privacidade de crianças menores de 13 anos.
Os reguladores dos EUA e a aplicação de vídeos chinesa voltam a entrar em confronto. A CFC afirma que uma investigação desenvolvida pela própria comissão “descobriu razões para acreditar” que ambas as empresas “estão a violar ou próximas de violar a lei” norte-america.
Num comunicado citado pela BBC, um porta-voz do TikTok negou as acusações e referiu que a aplicação “trabalha com a CFC, há mais de um ano, para resolver as preocupações [daquela entidade]”. O porta-voz admitiu ainda que estão dececionados “com o facto de continuarem a procurar um litígio”.
Em abril, os EUA ameaçaram a proibição do Tiktok no país se a empresa chinesa não vendesse o negócio a empresas norte-americanas. Em maio, a aplicação apresentou uma ação judicial acusando Washington de “intrusão extraordinária nos direitos de liberdade de expressão”.
Os resultados das eleições presidenciais deste ano nos EUA poderão decidir o espaço que o Tiktok poderá ter na vida dos 170 milhões de utilizadores americanos.
