A Web Summit encontra-se “acefála” há um mês, depois da saída inesperada de Katherine Maher, a uma semana do evento no Rio de Janeiro e a seis meses de rumar a Lisboa.
Katherine Maher deixou o cargo de CEO a 1 de março, após ter sido convidada para liderar a National Public Radio (NPR), apenas quatro meses depois de ter ocupado o lugar de Paddy Cosgrave, cuja saída foi precipitada por um boicote de empresas como a Meta, Google e Amazon à maior cimeira tecnológica do mundo desencadeados por comentários sobre Israel.
A gestora norte-americana assumiu o cargo nas vésperas da Web Summit em Lisboa (de 13 a 16 de novembro) e ainda foi sob a sua batuta que o evento se estreou no Médio Oriente (Qatar, de 26 a 29 de fevereiro).
No entanto, a edição do evento no Brasil, marcada para os dias 15 a 18 de abril, no Rio de Janeiro, avança sem presidente executivo (pelo menos até ver), com a organização da Web Summit a confirmar ao Negócios que ainda não há “novidades” sobre quem irá ser o sucessor da gestora norte-americana.
“Neste momento, não temos novidades. A equipa executiva, a administração e uma equipa de 300 pessoas estão focadas em entregar a melhor Web Summit Rio de sempre”, diz.
Entretanto, foram anunciados os primeiros oradores confirmados para o evento que vai decorrer em Lisboa, entre 11 e 14 de novembro, uma lista com 25 nomes que inclui, entre outros, o presidente da Microsoft, Brad Smith, a fundadora da Defined.Ai, Daniela Braga, ou o CEO da Qualcomm, Cristiano Amon.
Na edição do ano passado, a Web Summit recebeu mais de 70 mil visitantes, mas viria a ser destronada pela Bolsa de Turismo de Lisboa, que teve lugar em março, que atraiu mais de 79 mil pessoas.