“Achamos que a vacinação e o rastreio serão as medidas essenciais – parte delas já estão em aplicação – o objetivo é que estejam em aplicação em todo o país”, defende Rui Medeiros, da European Cancer Organization
“Onde falhamos muito ainda é no tempo de resposta depois de um teste positivo”, alerta Pedro Vieira Baptista, ginecologista no Centro Universitário Hospitalar de São João
“Aquilo que se pretende é uma ação global, por isso é absolutamente fundamental que estas estratégias tenham um aspeto europeu, mas que se possam traduzir a nível global”, explica Marta Valente Pinto, presidente da Comissão Técnica de Vacinação da DGS
“A prevenção – a vacinação – é a medida mais eficaz, mas também o rastreio”, garante Teresa Fernandes, do Núcleo de Vacinação da DGS
“Portugal é um exemplo mundial. Porquê? Porque temos um programa de rastreio acessível e gratuito para todas as mulheres e temos o plano de vacinação o onde se inclui a vacina do HPV”, esclarece Ana Povo, secretária de Estado da Saúde
“É importante que os adolescentes adiram em massa ao plano de vacinação e, ao que parece, estão a vacinar-se e já há alguns sinais iniciais de que isto vai ter uma repercussão positiva na saúde dos portugueses”, afirma José Dinis, coordenador do Plano Nacional para as Doenças Oncológicas
“A estratégia europeia dá-nos um sinal real de que os países devem avançar para aquilo que é uma estratégia de eliminação. Portugal está a fazer essa avaliação”, conta Rita Sá Machado, diretora-geral da Saúde