No período em análise, o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciaçõe) cresceu 5,6% para 259 milhões de euros e o investimento da operadora de telecomunicações foi de 99 milhões de euros. Este montante reflete o “menor ritmo na expansão da rede de fibra óptica”, que atingiu 6,4 milhões de casas, mas “o reforço claro na expansão de cobertura da rede móvel e na implementação da tecnologia 5G, já com uma taxa de cobertura de 95,66% da população no final do primeiro trimestre de 2024″, detalha a empresa. No 4G, a taxa de cobertura foi de 99,95%.
“Nestes primeiros três meses do ano, o total de serviços fixos incrementou 0,3%, totalizando 6 milhões, e a base de clientes do serviço de televisão por subscrição e conetividade cresceram 0,5% e 0,6% respetivamente, fixando-se ambos em 1,9 milhões”, lê-se no mesmo do documento enviado pela Altice Portugal, cuja operação está à venda.
A dona da Meo revela ainda que no primeiro trimestre a base de clientes móveis pós-pagos ultrapassou a marca dos 5 milhões e, impulsionada pela convergência, cresceu 1,5% (77 mil clientes).
No campo dos proveitos, o segmento consumo contribuiu com 345 milhões de euros, o que traduz um crescimento homólogo de 2,8%.
Já as receitas de Serviço aumentaram 3,6% “em resultado do crescimento da base de clientes e RGUs [unidades geradoras de receitas]e do aumento do ARPU, potenciado pelo melhor mix de portfólio através da convergência e aumento de preços”, indica a Altice Portugal.
No primeiro trimestre, a Meo captou 9 mil novos clientes do segmento de consumo o que contribuiu para um aumento de 0,5% do número total: 1,7 milhões de clientes. Já os serviços contratados [RGUs] nos segmentos móvel e fixo atingiram os 11 milhões, um aumento de 132 mil face ao período homólogo.
Na área empresarial as receitas dos serviços não seguiram a mesma trajectoria. No primeiro trimestres, situaram-se nos 359 milhões de euros, representando uma redução de 1,4%. “Nos Segmentos SMB&SOHO, SME, Corporate e Wholesale manteve-se a rota e ritmo de crescimento em resultado do aumento da base de RGUs e clientes empresariais, bem como pela diversificação de serviços Não Telco e Internacionais”, sublinha a Altice Portugal.
Por fim, a operadora liderada por Ana Figueiredo (na foto) destaca ainda que a “performance positiva e crescente da receita Core de telecomunicações dos Segmentos B2B [empresarial] e Wholesale [grossista] foi impactada por uma redução nas vendas de hardware e equipamentos da Altice Labs”.