No sexto dia de campanha, o PS começou a manhã a jogar em casa, em Matosinhos (“terra socialista”, como disse Pedro Nuno Santos), onde recebeu um “banho de multidão”, e isso parece ter lavado o partido dos medos, partindo para o ataque já durante a tarde quando atracou num comício na Alfândega do Porto. E foram vários os disparos. O secretário-geral do PS teve sempre Luís Montenegro na mira. “O primeiro-ministro acha que governar é apresentar powerpoints atrás de powerpoints”, criticou o líder da oposição, acrescentando que “o Governo desistiu do SNS”. Para o ar, Pedro Nuno Santos ainda espingardou: “Aparentemente, uma consultora privada participou nas reuniões de consulta a várias entidades privadas e públicas. Não sabemos até que ponto esteve na conceção do Plano de Emergência para a Saúde”.
[O Governo, mais tarde, respondeu ao líder socialista, assumindo o contrato com a consultora privadaque tem trabalhado com o Ministério da Saúde nos “últimos anos”.]