Querem ser uma uma “voz pelas mulheres, pelos direitos LGTI, pelas pessoas e pelos animais” sem esquecer a “proteção ambiental”. Em 2019 chegaram mesmo a eleger um eurodeputado, mas perderam-no um ano depois por “divergências políticas” com a anterior direção.
Quatro anos volvidos, o PAN quer continuar a levar a sua perspetiva “ecocêntrica” a Estrasburgo, depois de ter mantido à tangente a representação na Assembleia da República e Madeira. Mas com mais partidos a disputar os mesmos assentos e quando o ambiente se tornou uma bandeira de quase todos, é o PAN que parece estar em vias de extinção nesta eleição em que tem Pedro Fidalgo Marques como protagonista.
O PAN defende a criação de um novo comissário para o bem-estar animal. Por que esta deve ser uma prioridade?
O PAN tem uma visão integrada da forma de estar no mundo e da política, uma visão ecocêntrica, que no fundo garante que existe este equilíbrio entre as pessoas, animais e natureza. E uma coisa não esquece a outra. Quando falamos, por exemplo, do bem-estar animal, falamos em harmonizar a diretiva do IVA para permitir baixar o IVA nas rações e cuidados médico-veterinários. Isso é algo que também vai apoiar milhões de famílias por toda a Europa e em Portugal também. Queremos terminar com o transporte dos animais vivos. É claro que também é uma medida que bem estar animal. Estes animais, pelas condições que sofrem, muitas vezes chegam doentes ao destino, o que põe em causa a saúde das pessoas e a segurança alimentar.