Wilders, oficialmente o único membro do Partido Pela Liberdade (PVV), cujo programa tinha até agora como uma das principais propostas a saída imediata dos Países Baixos da União Europeia (UE), já não defende a convocação de um referendo para esse fim, tendo hoje admitido que “já não há no país apoio para um ‘Nexit'”, embora mantenha o discurso de o “resgatar” à influência de Bruxelas, sustentando que o poder comunitário deve ser “minado a partir de dentro”.
“Queremos assegurar-nos de que a União é uma união económica e o menos possível uma união política. Em termos de migrações, queremos sair um pouco da UE, com uma exceção. Preferimos fazer isso em vez de sair completamente da UE, uma coisa que agora só um em cada cinco neerlandeses apoia”, declarou.