Se dúvidas houvesse, a troca de correspondência desta segunda-feira entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos confirmou que a Aliança Democrática (AD) e o PS concordam sobre a necessidade de valorizar algumas carreiras da função pública. Falta, porém, saber se primeiro-ministro e líder da oposição conseguirão chegar a acordo quanto ao “tempo e modo” para concretizar a valorização das carreiras de professores, profissionais de saúde, forças de segurança e oficiais de justiça. Se o secretário-geral socialista insiste num orçamento rectificativo para o efeito, retirando estes dossiers do Orçamento do Estado para 2025, o primeiro-ministro parece apostado em ganhar tempo ao salientar que, antes de Governo e PS dialogarem, será preciso realizar negociações muito complexas com os representantes daqueles trabalhadores do Estado.
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