Yang Zhifa, Yang Quanyi, Yang Peiyan, Yang Xinman, Yang Wenhai, Yang Yanxin e Wang Puzhi. Sete homens com nome, mas muitas vezes apenas definidos como “um grupo de camponeses”, poderão ter sido os responsáveis por uma das mais importantes descobertas arqueológicas do século XX.
A 29 de Março de 1974, há 50 anos, portanto, foram eles que primeiro vislumbraram, no sopé do monte Li, em Xi’an, na China, os fragmentos de cerâmica que conduziram, por sua vez, à revelação dos guerreiros do famoso exército de terracota do imperador Qin Shi Huang.
Os seis irmãos Yang e o amigo Wang não tinham, naquele momento, ideia da dimensão do tesouro que a terra escondia. Zhao Kanming, que morreu em Maio de 2018, aos 81 anos, terá sido a primeira pessoa a perceber, minimamente, a importância do achado, já em Abril de 1974. “Agricultor e, mais tarde, arqueólogo, recordou, quatro anos antes da sua morte, o momento em que recebeu uma chamada telefónica e como ‘voou’ para o lugar de bicicleta, onde se deparou com sete ou oito relíquias, partes de pernas, braços e cabeças”, escreve o Sousa Ribeiro, que nos guia nesta viagem. Primeiro pelo complexo arqueológico de Bingmayong, onde Qin Shi Huang, imperador que reinou de 221 a 210 a.C., mandou erigir a sua megalómana residência eterna. Depois pelo passado glorioso e pelo presente pujante de Xi’an, cidade que acolhe nove milhões de habitantes.
Porque estamos em fim-de-semana pascal, a Alexandra Prado Coelho recupera a tradição judaico-cristã para nos falar do borrego que por esta altura vai à mesa de muitas famílias. É seguir para aqui para saber outras formas de aproveitar todo o animal.
Bom fim-de-semana, boa Páscoa e boas fugas!