Já quanto à inflação, medida pelas despesas de consumo privado (PCE na sigla em inglês) a Fed mostra-se menos otimista, antecipando que esta se situe em 2,6% este ano – em março estimava 2,4% – e desacelere para 2,3% em 2025 (previa 2,2% em março) e atingindo a meta dos 2% apenas em 2026 (tal como já projetava em março).
A inflação subjacente – que exclui os preços da energia e alimentos por serem mais voláteis – deverá ficar nos 2,8% este ano, duas décimas acima do previsto em março, baixando para 2,3% em 2025 (uma décima acima) e nos 2% em 2026. Ou seja, a Fed vê os preços nas outras classes de bens e serviços a serem o “combustível” da inflação no país.
Quanto ao mercado laboral, a Fed mantém o cenário antecipado em março de uma taxa de desemprego de 4% este ano.
Com base nestes cenários macroeconómicos, os responsáveis do banco central norte-americano já só antecipam um corte de 25 pontos base nas taxas diretoras até final deste ano.