A noite das eleições europeias correu bem à direita radical, não há leitura que possa negá-lo. Com vitórias em quatro países e segundos e terceiros lugares em vários noutros, esta corrente política vê crescer as duas bancadas do Parlamento Europeu em que se divide: os Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) e o Identidade e Democracia (ID), onde se sentarão os eurodeputados do Chega.
O ECR ganha quatro deputados, passando a 73; ID cresce nove, para 58. Que é como quem diz que a extrema-direita tem quase tantos deputados como os sociais-democratas (S&D, centro-esquerda), e isto quando ainda falta distribuir 54 novos eleitos.