A uma semana das eleições na Madeira, Pedro Nuno Santos foi até ao Funchal apoiar a campanha de Paulo Cafôfo, mas as Europeias também já estão na agenda.
“A Marta Temido não é alguém que nasce agora. É alguém que tem um trabalho feito num momento de grande dificuldade para todo o país. Soube liderar à altura. É alguém que lida com os outros com grande empatia. E depois a capacidade de fazer, de liderar momentos de grande dificuldade e Marta Temido provou isso na vida. Nem todos os candidatos podem dizer isso”, defendeu Pedro Nuno Santos.
Em Ponte de Lima, o cabeça de lista da AD não dançou, mas quis entrar em cena vestido com o traje da terra. A ideia é aproximar-se dos minhotos e afastar o PCP, que vê desvantagens no alargamento da União à Ucrânia.
“Vão tratar a adesão ucraniana como uma inevitabilidade de que Portugal perca dinheiro. Não tem de ser assim. Se trabalharmos por isso, se pensarmos a fundo nisso, não tem que ser assim. Neste momento, nenhum Estado-membro passaria a ser contribuinte líquido, isto é, a dar mais dinheiro do que àquilo que recebe da União Europeia, se a Ucrânia entrasse na União Europeia. Não vai haver uma Europa capaz de se defender se não houver uma Europa que se quer proteger. “
No centro para as migrações, no Fundão, Catarina Martins voltou a criticar o pacto europeu de migração e asilo.
“Nós defendemos que haja caminhos de entrada seguros. O Mediterrâneo é a fronteira mais mortífera do mundo. As pessoas ficam na mão de traficantes de seres humanos, é uma coisa horrível que nós não queremos. Queremos caminhos de entrada seguros e investimento na integração.”
O PAN elegeu o primeiro eurodeputado há cinco anos, que mais tarde se desfiliou do partido ainda sob a direção de André Silva. Agora, na apresentação do programa eleitoral, o cabeça de lista já escolheu a prioridade.
“A Europa tem de ser um farol dos direitos humanos. Estamos numa guerra contra o populismo e o crescimento da extrema-direita na Europa. Não podemos permitir retrocessos”, disse Pedro Fidalgo Marques.
A 9 de junho Portugal elege 21 dos 720 deputados ao Parlamento Europeu.