A instabilidade na zona do mar Vermelho, com ataques a navios que cruzam aquela região, está a obrigar os cargueiros que transportam mercadorias da Ásia para a Europa (e vice-versa) a percorrer mais milhas, contornando o continente africano, como faziam os navegadores portugueses há 500 anos. Se para a economia mundial é mau sinal, para o ambiente não é melhor: percursos maiores resultam no aumento das emissões de dióxido de carbono, num setor que já é responsável por 2,9% das emissões globais de CO2.