Aos 62 anos, a romancista e ensaísta indiana Arundhati Roy pode vir a ser processada por ter dito publicamente, há quase uma década e meia, que a região de Caxemira, de maioria muçulmana, nunca fizera “parte integrante da Índia”. A afirmação da escritora, feita no contexto de um seminário que teve lugar em Outubro de 2010, foi depois citada num artigo da agência noticiosa indiana Press Trust, gerando uma onda de protestos. Um conhecido activista hindu de Caxemira, Sushil Pandit, que assistiu à conferência, apresentou uma queixa criminal contra Roy e outro orador – o jurista, professor e analista político Sheikh Showkat Hussain, hoje com 70 anos –, acusando-os de incitarem à revolta e de promoverem a “sedição”.
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