O governo de Luís Montenegro apresentou, esta quarta-feira, o Plano de Emergência para a Saúde. Entre as cinco áreas essenciais em que o novo executivo quer centrar a reforma do sector, está a área da medicina de urgência e de emergência.
Numa altura em que chegam a existir 40% de casos de doentes triados com pulseiras azuis (não urgentes) e verdes (pouco urgentes), ou seja, doentes não urgentes, em diversos serviços de urgência (SU), este tem sido um dos grandes problemas apontados ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Nos últimos anos, têm-se tentado soluções. A Direção Executiva do SNS, liderada por Fernando Araújo, avançou com a “consulta do dia seguinte” em vários centros hospitalares. Este é um mecanismo que os doentes não urgentes, quando recebem uma pulseira verde ou azul, são convidados a serem atendidos num centro de saúde, com consulta marcada para o dia seguinte, com vaga assegurada e hora marcada.