A Europa está a aquecer mais rapidamente que o resto do mundo, mais concretamente ao dobro da velocidade e isso refletiu-se nos eventos extremos variados que se abateram sobre o “velho continente” no ano passado e que estão a aumentar de intensidade. Disso dá conta o relatório sobre o “Estado do Clima na Europa em 2023”, o sétimo do género feito pelo Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas (C3S), em articulação com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), divulgado esta segunda-feira.
“Em 2023, a Europa assistiu ao maior incêndio florestal alguma vez registado e a um dos anos mais chuvosos, a ondas de calor marítimas graves e a inundações devastadoras generalizadas”, afirmou Carlo Buontempo, diretor do C3S, na apresentação do relatório. Globalmente, frisou, “este foi um ano extremamente invulgar, especialmente quando comparado com o clima das últimas décadas, séculos ou mesmo milénios”. E admitiu que alguns dos acontecimentos dos últimos três anos “apanharam a comunidade científica de surpresa devido à sua intensidade, velocidade de aparecimento, extensão e duração”.
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