O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, defendeu-se esta quinta-feira após as buscas da Polícia Judiciária na sede da autarquia. “São almoços de trabalho”, atirou, por diversas vezes, o autarca. Questionado sobre os “valores avultados”, que somam uma fatura de 139 mil euros ao longo de seis anos de governação, Isaltino Morais atira que […]
O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, defendeu-se esta quinta-feira após as buscas da Polícia Judiciária na sede da autarquia. “São almoços de trabalho”, atirou, por diversas vezes, o autarca.
Questionado sobre os “valores avultados”, que somam uma fatura de 139 mil euros ao longo de seis anos de governação, Isaltino Morais atira que os valores “não são nada avultados. Isso é a sua opinião”.
Ainda sobre o valor e a frequência da apresentação das faturas com despesas de almoço à autarquia, o autarca sustenta que estes são “almoços de trabalho que todas as autarquias realizam. As contas são feitas a seis anos. Não é muito nem é pouco. São os almoços necessários”.
Ao longo das declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara de Oeiras lembra que esta é uma “prática comum” em todos os municípios nacionais.
Confrontado com a apresentação de duas despesas no mesmo dia e à mesma hora, Isaltino esclarece que se trata de “uma fatura de lanche do dia da inauguração da World Press Photo, no Parque dos Poetas, e no mesmo dia houve jantar com um presidente de um PALOP”.