Para quem se preocupa com a sustentabilidade e em particular com a sustentabilidade ambiental é um privilégio viver na UE. No que respeita às alterações climáticas a UE (27) reduziu as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) 32,5% entre 1990 e 2022, o que significa ter sido a região do mundo que conseguiu maior redução de emissões.
É importante ter presente que este processo de descarbonização durante 32 anos foi simultâneo com um crescimento significativo da economia.
Na ciência e na política das alterações climáticas é essencial ter uma visão mundial porque estamos perante um problema global cuja solução é necessariamente global. Se apenas uma região do mundo diminuir as suas emissões de GEE o problema não se resolve. É necessário que todos os países do mundo participem no processo de descarbonização da economia de acordo com o princípio das responsabilidades comuns mas diferenciadas, inscrito no Artigo 3º da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas. O texto afirma que as “Partes signatárias da Convenção devem proteger o sistema climático em benefício das gerações atuais e futuras da humanidade, com base na equidade e de acordo com as suas responsabilidades comuns mas diferenciadas e respetivas capacidades”.