“Temos hoje alguma confiança de que a inflação está a caminho dos 2% e isso vai permitir-nos mudar o ciclo da política monetária, permitindo transmitir mais confiança à economia”, disse.
A taxa de inflação nos países da moeda única ascendeu a 2,6% em termos homólogos em maio, acelerando face aos 2,4% registados em abril e mudando a tendência de descida e estagnação que se registou nos primeiros três meses do ano.
“Já sabíamos que a inflação ia acelerar em maio e acelerou um pouco mais do que esperávamos, ficou em 2,6% face aos esperados 2,5%… não é um desvio significativo”, acrescentou Centeno.
Junho tem sido o mês apontado para o primeiro corte de juros pelo BCE, que deverá ser de 25 pontos base. Isso mesmo argumentam os analistas do Deutsche Bank, numa nota vista pelo Negócios, para quem é mais relevante o debate sobre o que poderá acontecer depois de junho. Nesse documento os especialistas indicam que um novo corte em julho não pode ser totalmente afastado, mas setembro é mais provável e “consistente com os dados”.