O presidente espanhol indicou que a Palestina tem como capital Jerusalém Oriental e que não irá reconhecer quaisquer mudanças às fronteiras de 1967, a não ser que haja concordância das várias partes.
“Não é uma decisão que tomemos contra alguém. É uma necessidade perentória para alcançar a paz”, frisou Pedro Sánchez, que ainda acrescentou que a decisão de baseia “no respeito internacional”.
Após Espanha, também a Irlanda e a Noruega irão reconhecer o Estado da Palestina esta terça-feira, juntando-se aos mais de 140 países que já o fazem, e que não incluem Portugal.
Segundo Sánchez, o Estado palestiniano deve ser “viável” com a Cisjordânia e Gaza ligadas por um corredor, com a capital de Jerusalém Oriental e sob gestão da Autoridade Palestiniana.
Por isso, o presidente espanhol considera que faz uma “recusa frontal” ao grupo terrorista Hamas, que é contra a solução dos dois Estados.