O antigo líder parlamentar comunista, que chegou a ser apontado como um dos possíveis sucessores de Jerónimo de Sousa, encabeça as listas da CDU às eleições europeias. Apesar da mudança de rosto, a popularidade volta a ser critério para o partido depois de mais de 10 encabeçados por João Ferreira. Contudo, João Oliveira estreia-se numa altura em que o crescimento da direita e direita radical coloca em perigo os dois lugares conquistados pela CDU em 2019. A somar a isso, o partido tem somado quedas eleitorais sucessivas desde a formação da ‘geringonça’ reduzido a bancada parlamentar de 17, em 2015, para os atuais quatro. Isso não impede o partido de defender posições pouco populares como a “preparação” para a saída do euro ou a “desmilitarização à escala global” com a dissolução da NATO. Ainda assim, João Oliveira mantém a convicção de que irá virar o jogo e conseguir “um reforço da CDU em votos e percentagem”.