Pelo menos 14 peregrinos jordanos e cinco iranianos morreram na Arábia Saudita durante a grande peregrinação anual muçulmana, que acontece sob um calor sufocante, anunciaram, este domingo, as autoridades dos seus países.
Os peregrinos jordanos morreram depois de terem sofrido um golpe de calor, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, que mencionou em comunicado o desaparecimento de outros 17 fiéis.
A morte de cinco peregrinos iranianos foi confirmada pela Cruz Vermelha do Irão, que não esclareceu as circunstâncias.
A peregrinação anual do ‘hajj’, um dos cinco pilares do Islão, começou na sexta-feira em Meca, na Arábia Saudita, com a participação de mais de 1,8 milhões de fiéis, a maior parte deslocada do estrangeiro.
Este ano, a peregrinação ocorre no verão saudita, numa das regiões mais quentes do mundo onde o termómetro atingiu no sábado os 46ºC.
Todos os muçulmanos são chamados a realizarem o ‘hajj’ em Meca pelo menos uma vez na vida, se conseguirem pagar a viagem.
O ‘hajj’ consiste numa série de rituais feitos durante quatro dias.
Este domingo, o ritual, um dos últimos, consistiu no apedrejamento simbólico de pilares, que representam o diabo e se encontram noutro lugar sagrado de Meca, chamado Mina, onde os muçulmanos creem que a fé do profeta Abraão foi testada quando Deus lhe ordenou a sacrificar o seu único filho, Ismael.