No princípio — “Um Lugar Silencioso” de John Krasinski (2018) — era uma boa ideia (que digo eu? uma excelente ideia) que, como todas as muito boas ideias, parecia não conseguir cumprir as necessidades narrativas que o “e depois?” implicava. O mundo tinha sido invadido e praticamente ocupado por uns monstros que detetavam a realidade em volta pelo som. O mínimo ruído os atraía e, com eles, a aniquilação. Mas, surpresa, havia maturação, desenvolvimento, suspense, um trabalho de argumento feito com engenho e minúcia, uma realização lesta e competente.