A oposição política espanhola, sobretudo o Partido Popular (PP, centro-direita) encontrou um verdadeiro filão para desgastar o seu principal adversário, o primeiro-ministro Pedro Sánchez, e o seu Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda) na contagem decrescente para as eleições europeias de 9 de junho. Uma investigação judicial, de início pouco relevante, lança dúvidas sobre a honorabilidade e a ética dos comportamentos da mulher de Sánchez, Begoña Gómez e alcançou dimensões inimagináveis, que poderão ter influência na ida às urnas.
Esta terça-feira, após dúvidas e atrasos, o juiz de instrução chamou Gómez a depois na qualidade de investigada, no próximo dia 5 de julho. Deverá apresentar-se em tribunal acompanhada do seu advogado.