António Costa gosta de citar um conselho que um dia António Guterres lhe deu: “A primeira missão de um político é não criar problemas; a segunda é enfrentá-los; e a terceira é transformá-los em oportunidades.” Não tem feito outra coisa — e a vida tem-lhe corrido bem. A última vez foi em novembro passado, quando se demitiu de primeiro-ministro depois de um comunicado da PGR que o colocou como suspeito na Operação Influencer. Ao demitir-se, criou a oportunidade de se dedicar a 100% à sua candidatura a um top job europeu.
Aproveitou para emagrecer e dedicou-se intensamente a melhorar o seu inglês— há uns anos “totalmente incompreensível”, segundo um seu camarada do PS.