O problema de saúde aconteceu depois do antigo treinador ter sofrido um grave acidente no rali Dakar, em 2018. Foi aí que descobriram que tinha um tumor na tiroide, que obrigou a uma cirurgia.
“Tiveram de me remover meia tiroide”, começou por contar André Villas-Boas, à revista ‘Sábado’. “Acontece que ia morrendo na operação, porque foi aquele um por cento das cirurgias que corre mal”.
Contudo, o pior aconteceu no recobro e depois de ter recebido visitas. “Passados 10 minutos, comecei a sentir-me mal e lembro-me de pensar: ‘Vou morrer, vou morrer’. Carreguei no botão, veio o enfermeiro e só me recordo de o ouvir gritar, de pegarem na minha cama, correrem pelo hospital diretamente para as urgências, as portas abrirem à força, injeção e, quando acordei, estava nas últimas”, recordou, acrescentado que teve uma hemorragia interna.
“Mais uns minutos e morria asfixiado. Foi tudo muito curioso, porque, por conta dos exames à tiroide, descobriram-me outro tumor nas costas, que tive também de retirar. Se não fosse o acidente, nunca teria detetado estas doenças”, rematou.
De recordar que este sábado, 27 de abril, André Villas-Boas disputa com Jorge Nuno Pinto da Costa a presidência do FC Porto.