Os protestos pró-Palestina realizados esta semana em Lisboa, no Porto e em Coimbra mostram que “há um ressurgimento do movimento estudantil a partir das questões climáticas que acaba por ser uma novidade”, analisa Guya Accornero, professora de Ciência Política no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), em Lisboa, e especialista em movimentos sociais.
À superfície, pode parecer que a luta contra os ataques de Israel a Gaza e a luta pela justiça climática são completamente distintas, mas “estão muito interligadas”. A investigadora no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE, admite, no entanto, que isso pode enfraquecer os atuais protestos, pela falta de compreensão do que está em causa.