O objetivo do Pessoas-Animais-Natureza era claro: recuperar o eurodeputado que perdeu, não pela força do voto, mas por cisão com o representante eleito em 2019, Francisco Guerreiro. Falhou esse objetivo, com estrondo: não só não conseguiu eleger, como ficou atrás do ADN, o partido conspiracionista encabeçado por Joana Amaral Dias. Convenceu quase 48 mil eleitores (1,22%), menos 120 mil do que há cinco anos.
Na hora da derrota, o cabeça-de-lista da candidatura do partido ecologista às eleições europeias, Pedro Fidalgo Marques, assumiu as responsabilidades pelo falhanço em “recuperar” o eurodeputado. Mas tanto Fidalgo Marques como Inês de Sousa Real, a porta-voz do PAN, recusaram incluir a palavra “derrota” no discurso.