Convidada da “Edição da Manhã” da SIC Notícias, Roberta Medina, responsável máxima pela operação portuguesa do Rock in Rio, revela satisfação pela estreia do evento no Parque Tejo, espaço onde gostaria de continuar a ver o festival em edições futuras.
“A gente quer crescer. Não estamos a usar o espaço total do parque. Já temos muitas ideias: o parque traz a possibilidade de ter de mais atrações de entretenimento, ainda mais infra-estruturas, e quem sabe mais palcos. Por mim, Rock in Rio no Parque Tejo é para continuar. E uma pesquisa nossa diz que 70% do público gostou muito da experiência [aqui]”, afirma.
Quanto às dificuldades manifestadas no acesso ao recinto e saída do mesmo, Medina repete a mensagem: “deixar o carro em casa” ou usar os estacionamentos disponíveis e recorrer aos ‘shuttles’ de autocarro. “As reclamações de ruído que tivemos foi por causa de as pessoas buzinarem à saída.”
Face a um fim de semana onde se prevê de temperaturas próximas dos 30º, a organizadora do festival garante que é possível levar para o recinto uma garrafa de água até 500 ml “sem ninguém tirar a tampa”. Relativamente a queixas de pó no Parque Tejo, Medina diz que aproveitou as vias já existentes na Jornada Mundial da Juventude, “que já eram pó”, e a única forma de evitar a formação de nuvens de poeira “é passar um caminhão de água nessas vias”, o que a organização irá fazer antes da abertura das portas.
O Rock in Rio espera 60 mil pessoas no sábado, dia encabeçado pelos Jonas Brothers, e 80 mil pessoas (lotação esgotada) no domingo, com Doja Cat como nome cimeiro.