Os voluntários – a maioria eram mulheres de cerca de 50 anos que tinham recuperado recentemente de um episódio forte de dor lombar – foram colocados aleatoriamente em dois grupos, um que incluída um programa individualizado com caminhadas e aconselhamento de fisioterapeutas e outro de controlo. Durante seis meses, os participantes do primeiro grupo realizaram 30 minutos de caminhada, cinco vezes por dia, tendo em conta fatores como a idade e preferências pessoais.
As conclusões do ensaio, publicado na revista The Lancet, foram que os participantes que fizeram caminhadas regulares depois de terem tido um episódio de dor lombar ficaram sem dores durante quase o dobro do tempo relativamente aos voluntários que não o fizeram (uma mediana de 208 dias em comparação com 112 dias).
Apesar do resultados, a equipa não conseguiu determinar se este benefício se deveu totalmente às caminhadas ou se foi o programa educacional dado pelos especialistas ajudou. Contudo, sabe-se que caminhar tem vários efeitos positivos na saúde.
Um estudo publicado em janeiro do ano passado pela Universidade de Columbia, nos EUA, tinha concluído, por exemplo, que cinco minutos a andar a cada meia hora é o exercício ideal para compensar alguns dos efeitos mais prejudiciais de permanecer sentado por longos períodos.