O filho da terra foi a casa pedir ajuda para pôr “o pão no forno”. Num dia dedicado à igualdade, e quando a caravana está de saída de Lisboa para rumar ao norte, João Oliveira fez um desvio até Évora, onde é o “candidato que toda a gente conhece”, para convencer os conterrâneos que “não há votos adquiridos nem votos impossíveis”.
“A CDU pode não ser a força do politicamente correto, porque põe o dedo na ferida, denuncia aquilo que está mal e fala naquilo que os outros querem calar. Mas somos certamente a força política do politicamente certo. Do que está certo para os trabalhadores, para o desenvolvimento do país, para a paz, a cooperação e a solidariedade entre povos”, afirma o cabeça de lista.
Quando o tempo urge e a campanha se aproxima do fim, João Oliveira está convicto de que “esta é de facto a força que está em condições de protagonizar estes combates do nosso tempo”, sobretudo contra “forças reacionárias antidemocráticas” que querem andar para trás. Mas está também confiante de que PCP e PEV têm as “condições para ter um grande resultado eleitoral”.
“Mas camaradas e amigos, isto é mais ou menos como o pão alentejano”, alerta. “Podemos ter uma massa belíssima, mas se não levarmos a massa ao forno, o pão não se faz por si. Precisamos que todos e cada um deem o seu contributo para pôr o pão no forno.”