O Presidente da República abre a 14ª edição do State of the Union, evento que decorre em Florença e que o JE está a acompanhar presencialmente. “Eleições americanas serão fundamentais para todas as questões que se colocam este ano”, destacou.
Marcelo Rebelo de Sousa foi um dos dois chefes de Estado convidados para a abertura da 14ª edição do State of the Union, que decorre esta quinta-feira em Florença e onde o JE marca presença. Na sessão de abertura, o Presidente da República considerou que uma vitória será um ótima notícia para a Rússia e que as eleições norte-americanas serão fundamentais.
“As eleições americanas vão ser fundamentais para todas as questões que se colocam este ano e com consequências nos próximos anos”, começou por realçar Marcelo Rebelo de Sousa. “São boas notícias para a Rússia mas péssimas notícias não só para a Ucrânia como para as relações comerciais com a UE e no combate às alterações climáticas”.
Apresentado como um dos políticos mais respeitados da União Europeia (onde foi destacada também a sua experiência como jurista e jornalista), Marcelo recordou que marcou pela primeira vez presença no State of the Union em 2018 e definiu alguns desafios para a União Europeia nos próximos anos: manter a UE unidade, apoiar a resistência da Ucrânia contra a Rússia (afirmação que mereceu palmas na sala) e ainda as questões económicas e financeiras.
Destacou Marcelo que resistir e responder às adversidades vai exigir “resiliência do sistema europeu” até porque “a política tem horror ao vazio”. Segundo o chefe de Estado, será necessária a resiliência dos ucranianos mas não só: “Portugal é o país europeu com a mais alta taxa de apoio da opinião pública ao povo ucraniano nesta guerra. No entanto, nota-se uma fadiga desse apoio”, sublinhou.
