Numa entrevista ao Financial Times, Yoshimitsu Goto afirmou que o caminho passa por um intensificar da aposta neste setor, deixando ainda margem para possíveis oportunidades de grande envergadura que possam surgir. “A razão pela qual temos mantido o nosso balanço num nível muito seguro é porque queremos estar preparados”, sublinhou.
Após ter atravessado um período conturbado, o SoftBank voltou a terminar em março o ano fiscal com prejuízos, na ordem 1,5 mil milhões de dólares, pelo terceiro ano consecutivo. Contudo o seu Vision Fund, fundo especializado em tecnologia, alcançou lucros depois de ter estado dois anos no vermelho.
Por outro lado, o valor dos ativos sob gestão também quase duplicou, à boleia da sua jóia da coroa, a fabricante britânica de chips Arm. A empresa de semicondutores protagonizou um dos maiores IPO de 2023, tendo chegado a triplicar de valor depois de ter entrado em bolsa.
Já este mês de maio, o SoftBank liderou um investimento de mais de mil milhões de dólares na startup britânica de carros autónomos Wayve, marcando o maior acordo de inteligência artificial da Europa até o momento. O gigante japonês estrá também em negociações para comprar outro fabricante de chips do Reino Unido, a Graphcore.
