De acordo com uma nota enviada ao Correio da Manhã, “o Serviço de Saúde considera necessário informar, no que concerne ao explanado, que assegurou todos os cuidados hospitalares à utente e respetiva família desde o início da gestação”.
Diva, de 20 anos, perdeu o filho aos seis meses de gestação e não sabe o que causou a morte do feto, nem onde está o corpo. Terá sido levado para o Instituto de Medicina Legal da Madeira para ser autopsiado, mas o gabinete garante que não recebeu o corpo.
No dia 19 de março acordou sem sentir o feto no útero. Deslocou-se de imediato ao hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, na Madeira, e recebeu a trágica notícia de que o feto já estaria morto. Ao CM, a jovem contou que, mesmo assim, foi-lhe induzido o parto. Diva foi levada para um quarto e foi-lhe administrada a epidural, mas, no momento do nascimento, a mulher revelou que acabou por estar sozinha e que não teve qualquer apoio médico.
Aos pais não foi dada nenhuma explicação sobre a causa da morte do filho, como tal, a mulher e o companheiro pediram para o corpo do feto ser autopsiado. Já passou um mês e continuam sem respostas, inclusive de onde possa estar o corpo do bebé.
“De acordo com o protocolo existente, foi solicitado um estudo do feto com a autorização prévia da utente. O Serviço Regional de Saúde, aguarda o relatório do estudo solicitado”, explica o Serviço Regional de Saúde da Madeira.