O programa de reestruturação será apresentado “um mês e meio depois de entrar em funções”.
“E vai ser um verdadeiro plano de reestruturação. Temos um gestor à frente da Santa Casa e vamos ter uma atuação correspondente”, disse a ministra.
Rosário Palma Ramalho afirmou que foram encontradas “várias irregularidades no processo de alienação do Hospital da Cruz Vermelha”, atrasos em 351 processos aquisitivos “
por exemplo para coisas tão básicas como aquisição de refeições” ou um “edifício em Monsanto com capacidade para 60 camas desocupado”, o que na opinião da ministra revela “bastante da gestão anterior no período da provedora Ana Jorge”.
Questionada pelos deputados pela sequência de exonerações e substituições, a ministra desvalorizou cada uma das situações.
“Saneamentos e exonerações políticas quero-lhe dizer que não fiz nenhum”, respondeu a governante, aos deputados, acrescentando que no caso da Santa Casa “não há nenhum saneamento político, há uma exoneração por razões financeiras“.