Sessenta mil mensagens intercetadas pela investigação revelam que a organização contratava funcionários do aeroporto para desviarem a droga.
Madalena Sales
01:30
As mais de 60 mil mensagens analisadas pelo inspetor da PJ que investigou a rede de tráfico de droga de Rúben Oliveira, e que esta sexta-feira testemunhou na terceira sessão do julgamento do acusado de tráfico conhecido como ‘Xuxa’, mostram que o suspeito controlava o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, para garantir que conseguia retirar a cocaína que chegava em aviões.De acordo com o relato, através de escutas, as autoridades perceberam as estratégias da rede de tráfico chefiada por ‘Xuxa’. A droga era transportada dentro de malas de viagem no ‘bulk’, zona privada do avião onde está a bagagem dos tripulantes. O tráfico de cocaína do Brasil era um negócio familiar liderado por Rúben, detido em 2022.
No banco dos réus estão 18 arguidos, entre os quais a mulher, o cunhado e o irmão mais novo de ‘Xuxa’, Dércio, que contratava funcionários do aeroporto para desviar o material. “A nossa é a que tem as faixas pretas de lado e no meio é cinzento ou cor-de-rosa. Mas ele já me disse que se vê bem no ‘bulk’”, lê-se numa das mensagens citada esta sexta-feira no tribunal.
No banco dos réus estão 18 arguidos, entre os quais a mulher, o cunhado e o irmão mais novo de ‘Xuxa’, Dércio, que contratava funcionários do aeroporto para desviar o material. “A nossa é a que tem as faixas pretas de lado e no meio é cinzento ou cor-de-rosa. Mas ele já me disse que se vê bem no ‘bulk’”, lê-se numa das mensagens citada esta sexta-feira no tribunal.
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