Há duas semanas, nesta mesma coluna de opinião, defendi que as prioridades do novo executivo deveriam ser as seguintes: redução da carga fiscal sobre particulares e empresas; aumento da oferta na habitação; um novo modelo de gestão do Serviço Nacional de Saúde (SNS); a modernização da justiça; e o reforço da concorrência. Concluí então que se o novo executivo viesse a produzir resultados em duas ou três daquelas frentes o balanço já seria positivo. Pois bem, após a apresentação do Programa do Governo, observo que, no geral, aquelas prioridades são acolhidas no programa, ainda que oferecendo diferentes graus de detalhe e de eficácia. Nos impostos e na habitação o programa parece-me promissor; nas restantes áreas tenho sérias dúvidas. Nesta crónica, proponho-me, portanto, analisar o que é projectado no Programa do Governo, identificando também aquelas que me parecem ser as suas principais lacunas.
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