A Rabbit promete dar um novo significado à palavra inglesa que designa os coelhos com o lançamento do dispositivo r1, que tem como missão entrar na encarniçada frente de batalha dos assistentes digitais. Depois do brilharete na mostra de tecnologias CES e de uma fase de reservas animada, os primeiros equipamentos começaram a ser distribuídos nos EUA e Europa. Até ao verão deverão seguir-se mais duas levas de entregas — mas só em julho se prevê que a comercialização entre em fase de cruzeiro. No primeiro lote de países europeus ainda não figura Portugal (mas Espanha consta), mas não será de estranhar que a expansão geográfica se torne uma realidade, caso tenha sucesso. E essa é mesmo a grande incógnita. Com 115 gramas e o tamanho à medida da palma da mão, o r1 distingue-se por executar tarefas em vez de mostrar aplicações e ferramentas. E para isso recorre à inteligência artificial generativa para dar resposta a comandos de voz — sem precisar de teclado ou grande intervenção dos dedos. Tem um pequeno ecrã tátil de 7,3 centímetros (2,88 polegadas), uma rodela para navegação e um botão que ativa a escuta de comandos de voz. Além de 4 gigabytes (GB) de RAM e 128 GB de armazenamento, dispõe de processador que opera a 2,3 gigahertz, porta USB-C, Wi-FI, ranhura para cartão de telemóvel e ainda uma câmara periférica pronta para videoconferências ou outras funcionalidades. Será que a moda pega? O preço está fixado em 199 dólares (€186), sem incluir impostos e câmbios.
O coelho no bolso: o grande salto dos assistentes digitais
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