A tomada de posição ocorre depois de em agosto de 2023 ter feito o mesmo, mas apenas na UE e na Suíça, numa decisão que foi vista como forma de evitar uma multa da Comissão Europeia, que abriu uma investigação formal para apurar se a Microsoft teria violado as regras de concorrência ao agrupar o Teams aos restantes “software” de produtividade para empresas.
A investigação de Bruxelas teve por base uma queixa da rival Salesforce, dona da Slack, em 2020, que alega que este agrupamento de produtos oferece uma vantagem competitiva à Microsoft.
Para os novos clientes comerciais, os preços do Office sem o programa Teams pode ir dos 7,75 dólares aos 54,75 dólares. Já o Teams, de forma isolada, custa 5,25 dólares, mas o preço pode variar consoante o país e a moeda, adianta a Reuters.
Apesar desta decisão, numa altura em que aumenta o escrutínio de Bruxelas às gigantes tecnológicas norte-americanas, a empresa poderá não escapar à acusação de práticas anticoncorrenciais no espaço europeu, de acordo com fontes citadas pela agência de notícias.