Pouco se sabe do que poderá ter acontecido ao homem que foi encontrado sem vida na albufeira do Alqueva, depois de ter iniciado um passeio turístico a bordo de um balão de ar quente, em Monsaraz. O INEM, através da porta-voz, Cátia Alves, disse ao Expresso que o pedido de ajuda foi recebido às 10h22, para “um homem caído na água”. O INEM “acionou os Bombeiros Voluntários de Mourão, a Ambulância de Suporte Imediato de Vida de Moura e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Évora, que verificou o óbito no local”.
Ao Expresso, o comandante dos Bombeiros de Mourão, Fábio Quintas, explicou que o pedido “foi feito com a indicação de que um homem se tinha atirado do balão para a água, mas isso não foi confirmado pelos testemunhos”. E acrescentou que, quando chegou ao local, já se encontrava no mesmo a GNR. Neste momento, não se encontra autorizado a dar mais informações.
A GNR pediu a intervenção da Polícia Judiciária, já que “os testemunhos dos que seguiam a bordo do balão não coincidem sobre o que terá acontecido, pelo que é difícil perceber se se tratou de um acidente, homicídio ou suicídio”, explicou ao Expresso a porta-voz daquela polícia, Mafalda Almeida.
A mesma responsável confirma que o homem estava acompanhado, como foi noticiado em diversos meios de comunicação, não confirmando o tipo de relação de parentesco com a vítima. A Polícia Judiciária, confirmou a assessora Ana Timóteo, encontra-se a investigar, como é habitual quando não se sabe as razões que podem ter levado ao óbito. A Lusa avança que o homem tem 55 anos, mas Fábio Quintas diz que a indicação que tem é de que terá entre os 40 e 45 anos.
Nenhuma das porta-vozes têm memória de um caso semelhante.
O Comando Territorial de Évora da GNR indicou à agência de notícias que o homem seguia dentro do balão quando, por se sentir indisposto, pediu para sair, tendo sido deixado na margem da albufeira do Alqueva. À Lusa, Tiago Ramos, do Serviço Municipal de Proteção Civil de Mourão, disse que o corpo da vítima foi encontrado por “um funcionário da empresa do balão de ar quente”, e mais tarde pelos bombeiros, “do outro lado da margem” de Monsaraz, onde tinha começado a viagem.
A Lusa tentou contactar a empresa proprietária do balão de ar quente, mas as várias tentativas revelaram-se infrutíferas.