O implante é colocado no cérebro e ligado a uma bateria instalada no peito, semelhante a metade de um cartão de crédito. Os carregamentos são feitos através de uma cinta posta à volta da região peitoral. Os carregamentos são mais rápidos do que os restantes neuroestimuladores disponíveis no mercado, o que permite uma maior longevidade, evitando a necessidade de uma nova cirurgia para a sua substituição durante 15 anos. No âmbito do Dia Mundial da Doença de Parkinson, a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto anunciou que investigadores da instituição estão a trabalhar num novo fármaco “mais eficiente e com menos efeitos secundários”.
Em Portugal já se colocam implantes cerebrais para tratar doença de Parkinson – Sociedade
A Unidade Local de Saúde de São João, no Porto, começou a colocar implantes cerebrais de última geração em doentes selecionados com Parkinson, entre outras doenças. À Lusa, a coordenadora da Unidade de Neurocirurgia Funcional, Clara Chamadoira, revelou que “o primeiro implante cerebral de última geração colocado em Portugal” foi colocado, em fevereiro, numa paciente com menos de 60 anos. “Já temos autorização para colocar mais em doentes selecionados prioritários ou que a equipa considere que beneficiam das vantagens deste dispositivo”, explicou. Em causa está um dispositivo recarregável de Estimulação Cerebral Profunda (DBS) que permite a recolha de registos de atividade cerebral para terapia personalizada.
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