Monday, 16 Jun 2025
  • My Feed
  • My Interests
  • My Saves
  • History
  • Blog
Subscribe
Nahorawes
  • Home
  • Shop
  • Health
  • Travel
  • World
  • Politics
  • Technology
  • 🔥
  • Technology
  • Travel
  • World
  • Politics
  • Health
  • Entertainment
Font ResizerAa
NahorawesNahorawes
0
  • Home
  • Shop
  • Health
  • Travel
  • World
  • Politics
  • Technology
Search
  • Home
  • Shop
  • Health
  • Travel
  • World
  • Politics
  • Technology
Have an existing account? Sign In
Follow US
© Na Hora News. All Rights Reserved.
Nahorawes > Blog > World > As Causas: três temas geracionais
World

As Causas: três temas geracionais

Nahora_Admin
Last updated: April 23, 2024 8:39 pm
Nahora_Admin
Share
SHARE

Que terão em comum os temas da dependência dos adolescentes em relação aos telemóveis, do serviço militar obrigatório e da redução do IRS anunciada há dias pelo Governo?

Aparentemente nada aproxima esses temas. Irei tentar explicar que há muito mais em comum entre eles do que se pensará.

REDES SOCIAIS E ADOLESCENTES

Por todo o Mundo reina uma enorme preocupação sobre os efeitos da dependência dos telemóveis e redes sociais na sociabilização, na assimilação dos valores civilizacionais e até na saúde mental dos adolescentes.

Por exemplo:

  1. A percentagem de adolescentes com “estados depressivos elevados” aumentou nos EUA 150% desde 2010, após a generalização das redes sociais;
  2. Em 17 dos países mais desenvolvidos é um facto que a taxa de suicídios de mulheres jovens e teenagers aumentou muito (50% desde 2003 entre meninas com 10 a 19 anos);
  3. Os teenagers norte-americanos passam em média 5 horas por dia em redes sociais.

Os estudos não são totalmente conclusivos sobre se há relação de causa-efeito no sentido negativo para a saúde, se é o oposto, se ocorre sobretudo um efeito do aumento da informação disponível ou mera coincidência.

Mas a tendência dominante nos estudos (segundo o Economist, de onde retirei a maior parte dos dados) é no sentido de ser muito preocupante.

Por isso, entre outros exemplos:

  1. Começam a pulular grupos de dezenas de milhares de pais no WhatsApp (por exemplo Smartphone-Free Childhood no Reino Unido);
  2. O Estado da Florida (EUA) baniu as redes sociais para menores de 14 anos e o governo britânico está a preparar legislação semelhante para menores de 16 anos;
  3. A UNESCO propõe a proibição de telemóveis nas escolas, o que já ocorre em vários países da OCDE.

Em Portugal, estamos mais atrasados nessa tendência, seja isso louvável ou criticável.

Realmente, se é verdade que em raras escolas já existe a proibição de telemóveis, não iria haver legislação sobre isso, pois o anterior ministro era contra essa opção (preferia, não se riam, “a promoção de hábitos saudáveis“).

Uma rápida pesquisa na internet leva-me a concluir que o debate sobre este tema (sobretudo quanto à proibição de uso de telemóveis a menores) não existe em Portugal nos media.

E, no entanto, estou certo de que seria do interesse da generalidade da população.

Ao menos talvez se justifique um debate sobre o interesse dos jornalistas por este tema em comparação com as coisinhas que em cada dia nos são servidas e que, aparentemente, a ver-se o êxito de tiragens e de audiências talvez sejam menos apelativas, ainda que mais confrontacionais se forem entre partidos políticos.

SERVIÇO MILITAR E JOVENS

O Almirante Gouveia e Melo lançou o tema do Serviço Militar Obrigatório (SMO) com uma entrevista à Renascença, seguida de um artigo no Expresso em 28 de março de 2024.

Ele afirmou que “reequacionar o serviço militar obrigatório poderá ser uma medida necessária”, e que o facto dos riscos de guerra na Europa se ampliarem o levou a passar a defender essa hipótese.

Ao contrário do tema dos telemóveis, este manteve-se visível através de algumas entrevistas a atuais e antigos chefes militares, de uma pergunta ao Presidente da República (é contra), e de alguns textos (por exemplo de Ricardo Reis, Luís Aguiar-Conraria e Clara Ferreira Alves, que são céticos ou mesmo contra).

Passado um mês, o tema (que durou apesar disso muito mais do que é habitual) já parece quase morto.

E, enquanto esteve vivo, foi sobretudo um conjunto de fogachos, pois não vi nenhum trabalho jornalístico sério sobre o tema no que tem de essencial:

  1. Perante os desafios prováveis, deve ou não ser dada preparação a jovens para haver (Gouveia e Melo dixit) “capacidade de mobilizarmos rapidamente a população para nos defendermos em caso de necessidade extrema“?
  2. Deve ou não ser criado um “Serviço Nacional de Cidadania”, com fortes estímulos pela opção de formação militar e ainda que de base voluntária?
  3. Deve ou não se estudar a realidade dos 16 países europeu com SMO (e os que estão a estudar a sua implementação) para se perceber melhor as vantagens e inconvenientes, a necessidade ou irrelevância?

Acredito que este tema interessa muito aos portugueses e sobre ele – como sobre o das redes sociais e telemóveis – há opiniões diversas.

Qual a razão para aparentemente não interessar aos media? Será que é porque estamos viciados em mudar todos os dias de tema e a nossa atenção se não conseguir concentrar mais do que um dia?

E, se assim for, será isto saudável para o escrutínio democrático, para o país e até para a nossa saúde mental?

REDUÇÃO DE IRS E ADULTOS

O tema da redução do IRS tem recebido muito mais atenção dos “media” do que os anteriores o que, sendo totalmente razoável, é de saudar.

O problema aqui é outro e – não sendo, em minha opinião, intencional o que falha – só é explicável por alguns erros que revelam insuficiente literacia financeira e fiscal de quem prepara as notícias.

A redução do IRS feita agora pelo Governo aplica-se sobre a que fora determinada no Orçamento para 2024, aprovado pela anterior maioria PS, que – para cobrir a proposta do PSD feita em agosto – aumentou mais de 100% (de 550 para 1.200 milhões) o que o Governo antes disso previa como redução. Como regra, este facto não é aliás realçado.

A análise sobre a redução para quem paga IRS devia realçar o que os portugueses poupam em comparação com o que pagaram em 2023. Mas isso é pouco referido e nada realçado, levando a notícias que sugerem descidas muito menores do IRS em relação aos 5 primeiros escalões (até ao rendimento bruto de € 27.146 por ano ou € 1.939 por mês) do que realmente ocorrem.

Isso é consequência de apenas se considerar nas notícias a parcela de redução que resulta adicionalmente da proposta do atual Governo, que é evidentemente pequena, por corresponder a um adicional de 0,25% no 1º escalão, 0,5% nos 2º a 4º escalão e 0,75% no 5º escalão.

Mas, no conjunto, as reduções sobre 2023 para cada escalão são de 1,5% (1º), 3,5% (2º), 4% (3º) e 3% (4º e 5º).

A proposta atual aplica a redução do IRS aos 6º, 7º e 8º escalões (que se não contemplava no Orçamento para 2024) que abrangem rendimentos anuais entre € 27.146 e €81.199 (por mês entre € 1.939 e €5.780).

Apesar disso, a redução aditada pelo atual Governo é apenas idêntica (mas não maior) no 6º escalão (3%), e é bem menor no 7º (0,5%) e no 8º (0,25%), mesmo se comparada apenas com os aumentos agora aditados ao Orçamento de 2024 nos 5 primeiros escalões.

Mas se a comparação for feita – como deve ser – incluindo o acréscimo orçamental já previsto, em todos os escalões 1º a 5º a taxa já fora reduzida. Por exemplo no 5º escalão, passara de 35% para 32,75%, ou seja, redução de 2,25% que agora passou para 3%, exatamente igual ao 6º escalão. Não vi esta análise feita, antes se afirmando e assumindo que se reduzira muito mais para os 6º a 8º escalão do que para os 1º a 5º.

A ILITERACIA FINANCEIRA E FISCAL

Mas a iliteracia financeira foi mais longe, ao se comparar valores absolutos da redução do IRS para afirmar que devido a isso a classe média foi beneficiada em relação aos mais pobres.

Como é evidente, quem ganha mais paga mais imposto e, mesmo com menor redução percentual (o que acontece nos 7º e 8º escalões), a redução em termos de montante é inevitavelmente maior.

Mas mesmo assim, quem estiver no topo do 8º escalão (na proposta do Governo a taxa passa de 45% para 44,75%) poupa menos de 50 euros por mês por essa via.

A tese – demagógica e populista – que está subjacente a este jornalismo é que quem ganha mais de €2000 por mês (limite mínimo do escalão 6) não deve ver os seus impostos reduzidos.

Isso de um ponto de vista ideológico é perfeitamente admissível, se afirmado como opção, mas é péssimo jornalismo mascarar a opção com absurdos financeiros.

Em resumo, por vezes quando se dá atenção a um tema importante falha-se mais do que quando pura e simplesmente assuntos importantes não são tratados ou isso se faz apenas pela rama.

As coisas são como são e acredito que inconscientemente se está a fazer pagar ao Governo um “preço” adicional pela sua trapalhada comunicacional que abordei há uma semana.

O lado negativo dessa pequena “vingança inconsciente” é uma dose elevada de desinformação que prejudica o normal dever de informar com rigor.

Claro que nem tudo é mau. Está finalmente a criar-se uma cultura favorável a baixar o IRS de quem ganha pouco, abandonando-se a teoria da Esquerda radical que é melhor não baixar o IRS para se poder distribuir benesses com o excesso da carga fiscal sobre todos, incluindo eles.

Em resumo, convirá começar a preparar reduções adicionais do IRS para incluir no Orçamento de 2025, como aliás agora propõem todos os partidos, até mesmo o PS.

O ELOGIO

Hoje é para os que tiveram a coragem de fazer o 25 de abril de 1974 e para os que, além disso, tiveram a coragem de no 25 de novembro de 1975 o recolocar no caminho da democracia e da liberdade contra os que queriam e tentaram criar uma nova Ditadura que – pela experiência da História – seria muito mais violenta e totalitária do que a do Estado Novo.

LER É O MELHOR REMÉDIO

Há 50 anos estava a acabar a Ditadura e foram libertados os presos políticos.

Por isso hoje sugiro três livros exemplares sobre o holocausto no nacional-socialismo alemão, o sistema de prisões políticas no comunismo soviético, e a situação no Irão atual, como exemplo do que infelizmente se mantém em muitos países.

E outros três livros sugiro, centrados nas violações dos Direitos Fundamentais no Portugal pré-25 de abril e em 1975 até ao 25 de novembro (sugerindo a reedição do chamado “Relatório das Sevícias”, embora acessível na internet), além de uma obra crítica sobre as prisões portuguesas na democracia.

O meu Pai foi preso em 30 de setembro de 1949 e eu 25 anos depois em 30 de setembro de 1974, ambos apenas por motivos políticos. Talvez também por isso para mim o fim das prisões políticas seja mais importante e valioso do que para quem felizmente não passou por isso.

A PERGUNTA SEM RESPOSTA

A recente decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, no caso Influencer, confirma o que eu afirmara em 20 de fevereiro sobre a decisão de Juiz de Instrução: “não creio que exista agora uma guerra entre Juízes e MP, mas apenas o fim da cumplicidade subordinada do Juiz Carlos Alexandre aos procuradores que durou 17 anos”.

Começa, pois, a exigir-se mais esforço do MP na fase de Inquérito em relação a medidas de coação, o que vai tornar mais forte a investigação criminal, essencial também para o Estado de Direito.

Por razões que anunciara, não vou dizer nada sobre o que acho que se podia e devia fazer. Vou apenas fazer uma pergunta: será que não merecem elogios os juízes corajosos que não renegam os direitos fundamentais?

A LOUCURA MANSA

A escolha de Sebastião Bugalho terá sólidas razões, mas foi mal gerida, como é natural quando por razões de sigilo se deixa tudo para o último minuto.

Rui Moreira não é a pessoa mais despida de vaidade que conheço, e sentiu-se humilhado, por afinal ser uma espécie de Príncipe Harry se à última hora Bugalho recusasse.

Moreira tem razão para se irritar: há anos que se lhe acenara com a liderança da lista para o Parlamento Europeu e o seu curriculum e idade bem justificaria que o comentador da SIC Notícias aceitasse ser o nº 2. Mas Bugalho já é também vaidoso…

No fundo, esta opção tornou Montenegro refém do sucesso da escolha, como é natural quando se assumem riscos.

O comentador teria dito que, se a escolha não fosse Paulo Portas, a dúvida será entre “uma derrota flagrante ou uma derrota honrada”. Isso prova que a passagem do comentário para a política ativa (que eu sempre recusei, pelo menos desde 1978) não vem sem riscos.

Mas – disso tenho experiência… – os comentadores enganam-se. Resta agora a Sebastião Bugalho provar que falhara na sua previsão.

Share This Article
Twitter Email Copy Link Print
Previous Article Todos os dias saem 200 jovens de Portugal à procura de uma carreira mais promissora”, o problema é “não terem condições para voltar
Next Article Baixa no CDS: antigo vice-presidente Filipe Lobo d”Ávila desfilia-se do partido | CDS-PP
Leave a comment

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Your Trusted Source for Accurate and Timely Updates!

Our commitment to accuracy, impartiality, and delivering breaking news as it happens has earned us the trust of a vast audience. Stay ahead with real-time updates on the latest events, trends.
FacebookLike
TwitterFollow
InstagramFollow
LinkedInFollow
MediumFollow
QuoraFollow
- Advertisement -
Ad image

Popular Posts

Salário mínimo em Moçambique cresce até 10,53% – África

O Governo moçambicano aprovou um aumento dos salários mínimos, que variam entre 3% e 10,53%,…

By Nahora_Admin

Eslováquia: um atentado a sublinhar os perigos da polarização do discurso político | Eleições europeias

A tentativa de assassínio do primeiro-ministro Robert Fico deixou a Eslovénia em estado de choque.…

By Nahora_Admin

Exército avança para plano de modernização de blindados e carros de combate – Portugal

Pandur, Leopard e substituição das M113, a par da aquisição de…

By Nahora_Admin

You Might Also Like

World

Suspeito usou faca de cozinha para atacar crianças em Southport. Faz 18 anos dentro de seis dias – Mundo

By Nahora_Admin
World

Empreendedora Halla Tómasdóttir toma posse como presidente da Islândia

By Nahora_Admin
World

Khamenei lidera orações fúnebres de Haniyeh, depois de ordenar ataque a Israel | Médio Oriente

By Nahora_Admin
World

Mais de 100 detidos em Londres após ataque à faca que vitimou três meninas em Southport – Mundo

By Nahora_Admin
Nahorawes
Facebook Twitter Youtube Rss Medium

About US


Na Hora News brings you the latest updates and insights on Portugal’s politics, culture, economy, sports, and more, delivering timely news for a well-informed audience.

Top Categories
  • World
  • Politics
  • Tech
  • Health
  • Travel
Usefull Links
  • About us
  • Contact Us
  • Privacy Policy
  • Terms & Conditions

© Na Hora News. All Rights Reserved. Powered & Designed by Quantum Sites Studio

Always Stay Up to Date

Subscribe to our newsletter to get our newest articles instantly!

Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?