Em 1978, em Almada, António Manuel Ribeiro iniciava à frente dos UHF um dos mais singulares percursos do nosso rock. Ininterruptamente, durante quatro décadas, ladeado por inúmeros músicos, o vocalista dos UHF vestiu a pele do eterno rebelde, do rocker que se eterniza em palco e que se recusa a desligar os amplificadores. Em maio de 2018, à BLITZ, jogando ‘em casa’, bem perto do sítio em que os UHF deram os primeiros passos, António Manuel Ribeiro abria o extenso livro da sua vida, falava dos alvores da carreira, das mudanças de editora, dos excessos do rock e dos problemas que as drogas impuseram à sua banda, dos egos e das rivalidades, da saúde e da sensação de mortalidade, do passar do tempo e dos problemas que teve com uma fã que foi longe demais, como nos filmes. Uma entrevista que republicamos no dia do seu 70º aniversário.