Seja qual for o resultado das eleições deste domingo no País Basco, elas passarão a fazer parte da lista de marcos históricos da democracia espanhola, devido à normalização do grupo terrorista ETA, com a presença dos seus apoiantes políticos nas instituições. O partido Euskal Herría Bildu (EHB, Unir o País Basco, esquerda independentista) está perto de vencer o ato eleitoral.
A ETA decidiu unilateralmente, em 2011, renunciar à luta armada. Em 2018 anunciou a sua dissolução e pactuou a entrega do seu arsenal de armas e explosivos. Agora, os herdeiros da rede que tanta dor causou à sociedade espanhola esperam arrebatar aos rivais do Partido Nacionalista Basco (PNV, conservador) a governação deste territorio espanhol de 77.234 quilómetros quadrados e 2,2 milhões de habitantes, dotado de história, língua, cultura e tradições próprias.
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